terça-feira, 25 de junho de 2013

Vídeo Aula 26 - Professor autor

O presente módulo fez considerações importantes sobre os desafios do professor e pontua também a extrema significância da leitura, da reflexão e, agora, da criação ou cocriação.
Para que atinja a excelência de ser um professor autor, é preciso ter uma linguagem aberta á aprendizagem, rompendo-se a visão arbitrária e refletindo-se sobre:
            
             
            Qual a base da sua  autoridade?
            Qual o espaço de sua  autoridade?
            Qual a base do obedecer sem pensar? É uma forma sem juízo de servir?

Assim, percebe-se que, conforme mencionado na aula anterior, considerando que autonomia é a liberdade e competência de tomar decisões, é preciso considerar que o processo de criação de autoria parte de um diálogo constante do autor consigo mesmo, com suas próprias regras, um diálogo com o objeto e com o fazer, tendo liberdade de posicionar-se de dizer aquilo que pensa.
Além disso, é essencial que os professores sejam lideres sociais, buscando o desenvolvimento intelectual de seus liderados, ensinando-os, inclusive, a liderar.
O professor Gabriel pontuou que até ao se utilizar materiais didáticos, como apostilas, livros, materiais da internet, é preciso buscar a própria personalidade para se aplicar tais recursos, de forma autônoma, crítica, sem aceitar tudo como verdade absoluta.
O professor autônomo deve ter consciência de que o mundo evoluiu, logo, as formas de atuar em sala de aula, de conceber posturas e ideias de seus alunos também evoluíram. Tal fato pode ser exemplificado com o uso da internet e dos celulares como ferramentas que favoreçam o dia a dia escolar, em vez de simplesmente tentar aboli-los sem sucesso.





Ao assistir a essa aula, imediatamente me recordei de Paulo Freire, que tanto preza pela reflexão, criticidade de docentes e discentes. Sendo assim, abaixo, segue uma sugestão de leitura extremamente enriquecedora a todos os professores.

Pedagogia da autonomia, Paulo Freire
Na introdução do livro ,Freire, esclarece o público alvo (docentes formados ou em formação), insistindo que formar um(a) aluno(a) é muito mais que treinar e depositar conhecimentos simplesmente e, ainda que, para formação, necessitamos de ética e coerência que precisam estar vivas e presentes em nossa prática educativa, pois esta faz parte de nossa responsabilidade como agentes pedagógicos. Ele fala da esperança e do otimismo necessários para mudanças e da necessidade de nunca se acomodar, pois "somos seres condicionados, mas não determinados". Paulo Freire apresenta três temas básicos para construir a Pedagogia da Autonomia, que leva à formação para vida, são eles: a) não há docência sem discência; b) ensinar não é transferir conhecimento e; c) ensinar é uma especificidade humana. O tema central da obra é “a formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativa progressiva em favor da autonomia do ser dos educandos”.

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